quinta-feira, 16 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

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Qualquer dúvida podem entrar em contato pelo e-mail: sibilya_m@hotmail.com , pelo orkut (Sibilya Mochlath).
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Qualquer dúvida contatar pelo e-mail: sibilya_m@hotmail.com; através do orkut (Sibilya Mochlath).

Porque o nome Sibilia Mochlath?




Minha inteção ao pôr o nome Sibilya Mochlath à marca, foi a de chamar atenção para a figura de Lilith de uma maneira menos óbvia e menos ortodoxa do que vem sendo feito nos cenário literários, musicais e fashionistas até onde tenho conhecimento.
Lilith é uma lenda bíblica que se tornou apócrifa ao livro sagrado devido ao fato de sua estória remeter aos primórdios da Criação. A escritura que consta no Gênesis celebra a primordialidade da criação do homem, vindo somente em seguida , e por causa dele - através de sua costela -, a mulher. A essa idéia de o primeiro indivíduo criado por Deus ter sido um homem, uniu-se por consequência a idéia de que aquela que veio após ele e através dele, fosse dele dependente e a ele submissa. O que nada mais nada menos faz com que se concretize as bases do patriarcalismo incitante do machismo, da censura, da hipocrisia que tão bem conhecemos.
A suposição de uma figura que quebrasse toda essa coesão, que derrubasse as bases do patriarcalismo instituido através de Adão e da aceitação submissa de Eva, simplesmente deveria ser negada por todas as autoridades responsáveis pela mautençaõ de uma ordem religiosa e política vigete à época dos escritos bíblicos do primeiro testamento. Logo, lilith não possui lugar de destaque nas religioes ocidetais, sendo por muitos religiosos fervorosos, descohecida. A lenda a que remonta Lilith é simplesmente uma iversão dos papéis, pois tendo ela sido criada antes mesmo de Adão e, tendo ele vindo do mesmo material divino-natural que ela (o barro), não haveria como existir aceitação à submissão por parte de Lilith à Adão, sedo este um indivíduo tão equivalete a ela (sendo iguais em matéria - o mesmo barro do qual saiu lilith saiu também Adão - e portanto em força, deveres, desejos e obrigações para com Deus.). No entanto, o fato de Lilith ter negado a submissão, ter liberado seus desejos, ousado em sua sexualidade ao desejar ficar por cima de Adão nas relações sexuais, foram motivos suficientes para desmachar uma ordem que de natural nada possui, pois a ordem patriarcalista nada mais é do que uma ordem de imposição social, mas que foi transcrita de maneira sacralizada ao direcionar para Deus a resposabilidade de punir a mulher rebelde, expulsá-la do Éden - o paraíso celeste na Terra - em direção à Nod - lugar fora do Éden destinado aos pecadores exilados - onde se tornaria a personalização da mulher ruim, bruxa, demoníaca (que foi o que ela tornou-se ao encontar refúgio com Samael, um dos anjos caídos da legião de lúcifer), a ititulada Succubus - demônio lascivo, incitador da luxúria, e que despreza as filhas e filhos de Eva por serem a contiuação de sua igênuidade imbecil e hipócrita.
Lilith é então, a personificação da serpente do Éden, que induz Eva a atentar para seus próprios desejos, istigando-a a sair de deu mundo de submissão, a entrar em pecado, uma prova da hipocrisia de sua perfeição e da perfeição de homem que a concebeu, ao conseguir deles a desobediência a Deus.
Na lenda consta que Lilith possuía três irmãs succubus que dividiam sua atenção com Samael, mas que pouco se sabe sobre elas: Nahemah, Aggarath e Mochlath. Tendo as duas últimas apenas um papel apagado em sua história.
Tendo resumido a lenda apócrifa de Lilith esclareço que escolhi Sibilya, por ser um nome que faz referência aos sons emitidos pela representação de Lilith: a serpente (o sibilo que elas emitem). E Mochlath, uma referência indireta à Lilith, através de uma de suas apagadas irmãs.
Escolhi a lenda de lilith para referenciar a marca , porque nela contém todos os ideais aos quais viso poder transparecer na marca e que são os mesmos nos quais acredito concretamente: a liberdade de expressão dos desejos, liberdade do corpo para que, e só assim, o espírito se sinta livre, negação à censura, à hipocrisia, à metiras, a possibilidade e o direito de nos deleitarmos com tudo o que nos parece belo, sem censura; e a busca pela igualdade de direitos e de ação. Lilith é a mulher ousada, libertária, sensual e sensualista, independente, bela mas nem por isso fria, ou superior (como tentou ser Adão à Eva por a anteceder na criação). Simplesmente ela era Lilith... tal e qual Deus a criou e cujo homem sua imagem e importância amaldiçoou.
Não entedam aqui, a descrição acima como sendo de caráter feminista, ou de censura ao homem enquanto idivíduo. A análise tem caráter de exaltar todo o potencial humano, seja masculino ou feminino, seja no aspecto religioso, social ou político. E esse potencial é de caráter libertário em todos os aspectos imaginávéis. E a minha proposta é a de instigar não ter medo de se libertar e de sentir-se livre.
Michele C. Santos Tenório (Sibilya Mochlath).